A ata de fundação do Banco do Sul foi assinada neste domingo, em Buenos Aires, pelos presidentes do Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela. O Uruguai firma hoje a ata, na ocasião da posse de Cristina Kirchner como nova presidente argentina. A instituição, que terá sede em Caracas, se constitui como banco de desenvolvimento que financiará projetos de infra-estrutura regional e de empresas sul-americanas. As informações foram divulgadas pela agência Efe.O banco também terá escritórios em Buenos Aires e La Paz e o seu capital inicial poderá ser de US$ 7 bilhões. A entidade nasceu de uma idéia de Chávez que derivou na realização de várias reuniões técnicas entre os países que aderiram à proposta do governante venezuelano.
Com o mesmo poder de voto, cada país membro terá um assento na diretoria, o que diferenciará o Banco do Sul de outras entidades multilaterais de crédito, como o FMI (Fundo Monetário Internacional) ou o BM (Banco Mundial), onde os países mais ricos e com maior participação de capital fazem sentir seu peso no momento de tomar decisões.
O Chile não será um dos membros, apesar de ter participado como observador de alguns encontros técnicos preparatórios para a criação do Banco do Sul. Já a Colômbia se absterá, por enquanto, de ingressar na entidade porque quer analisar as condições para aderir à iniciativa. O país havia pedido formalmente sua admissão em outubro.
Está aberta ainda a possibilidade, por parte dos fundadores do Banco do Sul, da entidade receber o restante dos membros da Unasul (União das Nações Sul-americanas), quando estes considerarem oportuno.
(Equipe Arko América Latina – americalatina@arkoadvice.com.br)